"Quando um jogador sai de um clube grande não é por dinheiro. Sai porque não se sente satisfeito com o projecto, a sua vida familiar ou o treinador." Foi desta forma que Ramón Calderón explicou ontem o desejo de Ronaldo de trocar o Manchester United pelo Real Madrid.
Apesar da longa novela da transferência do português, de 23 anos, o presidente dos merengues sublinhou que o clube é apenas "um espectador nesta comédia". "O Manchester e o jogador estão envolvidos numa disputa e assim continuamos à espera. E não podemos fazer mais nada por agora", frisou o dirigente, acrescentando: "O clube que lidero dorme de consciência tranquila."
Em declarações ao jornal espanhol ‘AS’, Calderón desvalorizou ainda os 90 milhões de euros que poderá ter de pagar pelo extremo. "O importante não é o que pagas e sim o que recebes e consegues gerar. A questão está em saber quais são os recursos. Por si só, o preço não me diz nada".
Reiterando o "orgulho e satisfação" na vontade expressa de Ronaldo em rumar ao Santiago Bernabéu, o líder blanco frisou, contudo, que o clube não está refém desta contratação. "Não estou obcecado por ninguém", disse.
E é já com um possível fracasso na ‘novela Ronaldo’ – o jogador está em Portugal e apresenta-se na próxima semana em Manchester – que Calderón prefere destacar os méritos da equipa comandada pelo técnico alemão Bernd Schuster: "Ronaldo seria um reforço espectacular, mas temos um plantel excepcional". Contudo, em Madrid, já se nota a saturação com as negociações e Schuster não conteve a irritação. "Sou o último a saber de tudo. Ainda bem que chegou o presidente para me dizer alguma coisa", protestou o técnico, que assumiu não se relacionar com Mijatovic, director dos merengues.
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